A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) foi mais um golpe disfarçado de defesa da "democracia", que gerou perplexidade e indignação não apenas no Brasil, mas também no cenário internacional. Para muitos analistas, a decisão não representa apenas um episódio jurídico, mas o ápice de uma escalada de perseguição política que ameaça sufocar a oposição e consolidar um projeto de poder da esquerda no país.
Bolsonaro foi acusado de liderar uma suposta organização criminosa armada, conspirar para abolir a democracia e planejar um golpe militar após as eleições de 2022. No entanto, até hoje nenhuma prova material contundente foi apresentada que confirmasse o envolvimento direto do ex-presidente em supostos planos golpistas ou mesmo se houve um plano golpista.
Enquanto crimes reais de corrupção, desvio de verbas e esquemas bilionários seguem impunes ou são abafados quando envolvem aliados do atual governo, o caso contra Bolsonaro avança em velocidade recorde, sem a mesma exigência de provas robustas. Isso reforça a percepção de que o julgamento foi menos sobre justiça e mais sobre neutralizar uma liderança incômoda para o sistema.
Um recado à oposição
A mensagem enviada pelo STF é clara: quem ousar confrontar o establishment pode ser destruído judicialmente. Bolsonaro agora está impedido de disputar cargos públicos até 2060, o que abre caminho para a consolidação de um domínio quase absoluto da esquerda sobre o cenário político nacional.
Esse padrão não é isolado. Em outros países, líderes conservadores e populistas enfrentam processos semelhantes, muitas vezes baseados em acusações vagas de "atentar contra a democracia". O que se desenha é um movimento global de judicialização da política, onde tribunais assumem o papel de árbitros ideológicos, transformando divergência em crime.
Repercussão internacional e desgaste do Brasil
A reação internacional não tardou. Donald Trump classificou a decisão como “muito ruim para o Brasil” e já anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros como resposta. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, chamou o julgamento de “injusto” e alertou sobre consequências diplomáticas.
Essas reações externas expõem como o caso pode isolar o Brasil no cenário internacional, minar a confiança de parceiros comerciais e reforçar a imagem de um país onde a justiça é seletiva e politizada.
O verdadeiro risco à democracia
A narrativa de que Bolsonaro tentou subverter a democracia esconde um fato incômodo: é justamente o uso do Judiciário como arma política que ameaça os pilares democráticos. Quando opositores são perseguidos e eliminados não pelo voto popular, mas por decisões judiciais questionáveis, a democracia deixa de ser um espaço plural e se converte em um monopólio de poder.
A ministra do STF Cármen Lúcia declarou que “não há imunidade ao autoritarismo”. Mas muitos enxergam a contradição: ao tentar punir um suposto autoritarismo, o tribunal estaria, na prática, instaurando um autoritarismo de toga – onde a vontade de poucos magistrados prevalece sobre a soberania popular.
Um futuro incerto
Bolsonaro permanece como uma figura política de enorme influência, mesmo fora do poder e agora privado de direitos políticos. Seus apoiadores veem na condenação uma caça às bruxas sem precedentes, enquanto o Congresso já debate a possibilidade de uma anistia.
O julgamento pode ser lembrado como um divisor de águas: ou como a “defesa da democracia” propagandeada pela esquerda, ou como o momento em que o Brasil mergulhou em uma ditadura judicial travestida de legalidade.
O que está em jogo vai além de Bolsonaro. O verdadeiro debate é se o país ainda permite oposição real – ou se caminhamos para um futuro onde apenas uma narrativa política será tolerada.
A condenação de Bolsonaro funciona como uma metáfora cruel: quando ele é algemado, não é apenas um homem que está sendo punido, mas milhões de brasileiros que, pelo voto e pela livre convicção, escolheram apoiá-lo. Cada um desses cidadãos, que acreditou no direito de discordar e de expressar-se, passa a sentir que sua própria voz também está sendo trancafiada atrás das grades.
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