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A conexão mortal entre gengivas, coração e AVC que a medicina ignorou por décadas

Bem-estar | Entenda como a inflamação bucal afeta o coração — e por que dentistas e médicos precisam, urgentemente, trabalhar juntos.
O risco cardíaco escondido na sua boca: como a doença gengival pode entupir suas artérias
Durante décadas, a medicina separou o que nunca deveria ter sido dividido: a saúde bucal e a saúde do corpo. Agora, um ensaio clínico publicado no European Heart Journal mudou esse paradigma, mostrando que o tratamento intensivo da doença gengival não apenas melhora o sorriso — mas também desobstrui artérias e reduz marcadores de risco cardiovascular.

Cerca de 50% dos adultos no Brasil sofrem de algum grau de doença periodontal, segundo dados recentes do Ministério da Saúde. Essa condição afeta milhões de brasileiros e está diretamente ligada à saúde bucal e à prevenção diária. É caracterizada como uma infecção crônica das gengivas que, além de causar perda dentária, inflama todo o organismo. As bactérias orais podem entrar na corrente sanguínea, atacando os vasos e favorecendo o entupimento das artérias — um fator direto para infarto e AVC.

A Pesquisa Nacional de Saúde Bucal — SB Brasil 2023, conduzida pelo Ministério da Saúde, revelou que aproximadamente metade da população brasileira apresenta sinais de doença periodontal, que incluem gengivite, periodontite e outras inflamações que afetam os tecidos de suporte dos dentes.

O que é doença periodontal?


Doença periodontal é um conjunto de condições inflamatórias que afetam a gengiva e os ossos que sustentam os dentes. Ela pode se manifestar em diferentes graus:

  • - Gengivite: estágio inicial, com inflamação e sangramento da gengiva.
  • - Periodontite: estágio mais avançado, com perda óssea e risco de perda dentária.

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A prova está na placa


O estudo realizado em Londres analisou 135 voluntários com periodontite severa. Após dois anos, os que receberam tratamento intensivo — com limpezas profundas e remoção de tártaro sob a gengiva — apresentaram artérias significativamente mais saudáveis, com menor espessamento carotídeo, um marcador direto de risco cardíaco.

Segundo o Dr. Francesco D’Aiuto, coautor do estudo, essa melhora é “comparável aos resultados obtidos com mudanças de estilo de vida e alguns medicamentos.” Ou seja, cuidar da gengiva pode ser tão eficaz quanto controlar o colesterol ou praticar exercícios físicos.

Além disso, os pacientes tratados mostraram melhor função vascular e níveis mais baixos de inflamação sistêmica — fatores-chave no combate à aterosclerose.

Como a gengiva inflamada afeta o coração


A boca abriga mais de 700 tipos de bactérias. Quando há periodontite, as gengivas se afastam dos dentes, criando bolsas que servem de refúgio para microrganismos nocivos. Ao mastigar ou escovar os dentes, essas bactérias entram na corrente sanguínea, provocando uma resposta inflamatória em todo o corpo.

Essa inflamação crônica danifica o endotélio — o revestimento interno dos vasos sanguíneos — e acelera a formação de placas de gordura. Além disso, os próprios patógenos podem aderir às paredes arteriais, agravando o bloqueio e aumentando em até 28% o risco de ataque cardíaco, segundo pesquisas da American Heart Association.

Quebrando a barreira entre médicos e dentistas


Essa nova compreensão está provocando uma mudança radical na medicina. Durante muito tempo, dentistas focaram apenas nos dentes, enquanto médicos ignoravam a boca. “Os dentistas esqueciam o corpo; os médicos esqueciam os dentes”, resumiu o Dr. Maurizio Tonetti, da Universidade de Hong Kong.

Hoje, as evidências mostram que a doença gengival deve ser tratada como um fator de risco modificável para doenças cardíacas, assim como hipertensão ou colesterol alto. Inclusive, um estudo publicado no Journal of Periodontology revelou que pacientes cardíacos que receberam tratamento periodontal tiveram menores custos médicos e menos internações.
Um plano de ação para proteger gengivas e coração

1. Intervenção profissional: 


Sangramento gengival, mau hálito persistente e retração das gengivas são sinais de alerta. Consultas regulares e limpezas profundas (raspagem e alisamento radicular) são fundamentais.

2. Cuidados diários aprimorados:


Escovar duas vezes ao dia e usar fio dental é o básico. Adotar irrigadores orais e técnicas naturais como o oil pulling (bochecho com óleo de coco) pode ajudar a reduzir a placa e os microrganismos nocivos (estudo publicado no Journal of Clinical and Diagnostic Research).

3. Fortalecimento sistêmico:


A doença gengival também reflete desequilíbrios internos. Apoiar o sistema imunológico com vitamina C, coenzima Q10 e ômega-3 — nutrientes disponíveis em suplementos como este multivitamínico completo da Amazon, com alta aprovação de clientes — ajuda a combater inflamações de dentro para fora.

Dormir bem, evitar o açúcar e controlar o estresse são pilares igualmente importantes para a saúde oral e cardiovascular.

Um corpo, uma saúde


As descobertas científicas são claras: a saúde da boca é inseparável da saúde do corpo. Ignorar uma inflamação gengival pode custar muito mais do que dentes — pode custar o coração.

O muro que separava dentistas e médicos está ruindo diante da ciência. Cuidar da boca agora é também cuidar das artérias. E os simples hábitos de higiene bucal — antes vistos como rotina — se tornam um poderoso ato de prevenção cardíaca.

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