Emagrecer: Seis alimentos simples que podem imitar efeitos do Ozempic, sem efeitos colaterais, diz nutricionista

Seis alimentos baratos de supermercado que funcionam como o Ozempic para reduzir o apetite, sem os efeitos colaterais
Seis alimentos baratos que podem imitar efeitos do Ozempic sem efeitos colaterais, diz nutricionista

Quando o assunto é emagrecimento, uma nova perspectiva ganha força: a possibilidade de alcançar resultados semelhantes aos medicamentos como as "canetas emagrecedoras", Ozempic, Wegovy e Mounjaro — usados no tratamento da obesidade — por meio da alimentação natural.

Essas injeções revolucionaram o combate à obesidade ao simular a ação do hormônio GLP-1 (peptídeo tipo glucagon-1), liberado pelo intestino após a ingestão de alimentos. Ele sinaliza ao cérebro que estamos cheios e reduz o apetite, ajudando na perda de peso. No entanto, muitos usuários relatam efeitos colaterais como náusea, constipação e diarreia.

Diante disso, a nutricionista Maria AbiHanna, com base em Dubai, afirma que há uma alternativa mais natural e acessível para estimular a produção desse hormônio no organismo: uma dieta rica em gorduras saudáveis, proteínas e fibras .

Alimentos que imitam os efeitos dos medicamentos


De acordo com AbiHanna, seis grupos alimentares podem potencializar a produção de GLP-1 de forma natural:

  • Gorduras saudáveis : como abacate, manteigas de nozes e peixes gordurosos (ex.: cavala). Além de auxiliar na absorção de vitaminas essenciais, como a vitamina D, essas gorduras promovem saciedade e protegem o coração.
  • Proteínas : ovos, iogurte grego e feijão edamame são exemplos que ajudam a manter a sensação de plenitude por mais tempo. Uma porção de iogurte grego pode conter até 20g de proteína, enquanto três ovos fornecem cerca de 18g.
  • Fibras : alimentos como aveia, lentilhas e sementes de chia ajudam a regular o açúcar no sangue e a melhorar a digestão. A recomendação é de 30g de fibra por dia, mas estudos indicam que a maioria das pessoas consome apenas cerca de 18g.
  • Vegetais verdes folhosos : brócolis, espinafre e pepino são opções de baixa caloria e alto volume, que ajudam a preencher o estômago sem elevar muito a ingestão calórica.
  • Carboidratos de liberação lenta : batata-doce e quinoa são digeridos mais lentamente, mantendo os níveis de energia estáveis e evitando picos de fome.
  • Lanches estratégicos : chá verde ou matcha podem suprimir temporariamente o apetite, enquanto combinações como maçã com manteiga de amendoim oferecem equilíbrio entre gordura e fibra, controlando desejos alimentares.

Estudo reforça eficácia da dieta rica em fibras


Um estudo publicado em 2023 na revista Science revelou que pessoas que adotaram uma dieta rica em fibras perderam mais peso do que aquelas submetidas a dietas convencionais, mesmo com ingestão calórica semelhante.

Segundo AbiHanna, "não se trata de dieta ou força de vontade. Trata-se de trabalhar com sua biologia, não contra ela".

A especialista também é certificada no cuidado de transtornos alimentares e destaca que essa abordagem natural ajuda a evitar padrões de restrição extremos, promovendo uma relação mais saudável com a comida.

Demanda cresce por medicações injetáveis


Apesar dos benefícios naturais, os medicamentos como 
Ozempic, Wegovy e Mounjaro continuam em alta. Inicialmente desenvolvidos para o tratamento do diabetes, eles agora são prescritos para pacientes com obesidade tanto pelo Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido quanto em clínicas particulares nos Estados Unidos.

No Brasil , embora ainda sejam considerados medicamentos de alto custo e nem sempre acessíveis à população geral, há um aumento significativo na prescrição off-label desses fármacos para perda de peso , especialmente por médicos endocrinologistas e nutrólogos.

Uso crescente no Brasil: realidade e desafios


Embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa ) ainda não tenha liberado oficialmente o Wegovy para indicação específica de perda de peso no país (ele é aprovado apenas para diabetes sob o nome Ozempic), seu uso tem crescido exponencialmente na prática médica, principalmente em consultórios particulares.

O Mounjaro , por sua vez, foi recentemente aprovado pela Anvisa para o tratamento do diabetes tipo 2, mas também vem sendo utilizado de forma controlada por profissionais da saúde para auxiliar na redução de peso, graças ao seu duplo mecanismo de ação no sistema GLP-1 e GIP (outro hormônio intestinal envolvido no controle do apetite).

Dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) indicam que mais de 40% dos endocrinologistas brasileiros relataram aumento na prescrição desses medicamentos nos últimos dois anos , especialmente entre pacientes com obesidade moderada a grave.

Além disso, há um movimento crescente de clínicas especializadas em emagrecimento que oferecem programas multidisciplinares com acompanhamento médico, nutricional e psicológico associado ao uso dessas medicações — muitas vezes com valores elevados, o que restringe o acesso a camadas mais altas da população.

Preocupações e perspectivas futuras


Apesar do sucesso clínico, especialistas alertam para os riscos do uso indiscriminado desses medicamentos sem supervisão médica adequada. Efeitos colaterais como náusea, constipação, vômitos e alterações gastrointestinais são frequentes, especialmente nas primeiras semanas de tratamento.

Além disso, estudos sugerem que grande parte do peso perdido pode ser recuperado após a interrupção do tratamento , destacando a importância de associar o uso dessas medicações a mudanças sustentáveis no estilo de vida.

A boa notícia é que pesquisas avançam no sentido de tornar essas terapias mais acessíveis e seguras , tanto no Brasil quanto no exterior. Laboratórios locais e multinacionais já trabalham em versões genéricas e alternativas biossimilares, o que pode reduzir custos e aumentar o acesso nos próximos anos.

Conclusão


Enquanto os medicamentos para perda de peso continuam populares, a ciência reforça o poder da alimentação natural como aliada no controle do peso e na saúde metabólica. Ao priorizar nutrientes que aumentam o GLP-1 de maneira natural, é possível obter efeitos semelhantes aos das injeções — com menos riscos e maior sustentabilidade a longo prazo.

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