Muito antes da ciência moderna, civilizações antigas já reconheciam o poder medicinal do alho e da cebola. No Egito, por volta de 1500 a.C., o alho era receitado para tratar desde infecções e parasitas até problemas gerais de saúde física e mental.
Os assírios o utilizavam como antibiótico natural, enquanto os gregos consumiam antes das Olimpíadas para aumentar força e resistência. Até Hipócrates, considerado o pai da medicina, indicava o alho como tratamento para diversas doenças.
A cebola também tem um histórico impressionante. Trabalhadores das pirâmides recebiam cebolas para manter a força física, e na Índia antiga o vegetal já era citado em textos médicos milenares como o Charaka Samhita, datado de cerca de 6 a.C..
A ciência moderna confirma o que as culturas antigas sabiam
Um estudo recente conduzido por pesquisadores da Universidade de Nanjing, na China, publicado na Nutrition and Metabolism, revelou que os óleos essenciais de alho e cebola possuem propriedades anti-obesidade. Em testes com ratos submetidos a dietas ricas em gordura, o consumo desses óleos reduziu o ganho de peso, melhorou o perfil lipídico no sangue e diminuiu o acúmulo de gordura corporal.
Para chegar a esses resultados, os cientistas extraíram óleos essenciais de alho e cebola por meio de um processo de hidrodestilação, administrando-os a grupos de ratos alimentados com dieta normal e dieta rica em gordura. O efeito foi tão significativo que, em alguns casos, os animais suplementados com os óleos apresentaram peso corporal igual ou menor que os do grupo com dieta normal.
Mais evidências: cebola galesa contra os efeitos da má alimentação
O resultado foi uma redução drástica no peso corporal, na gordura hepática e no acúmulo de gordura abdominal, comparado aos animais que não receberam o suplemento.
O consumo regular de alho e cebola não apenas auxilia na manutenção de um peso saudável, mas também contribui para:
Prevenção de doenças cardiovasculares
Controle do diabetes tipo 2
Redução da pressão arterial
Melhora da imunidade natural
Combate a inflamações e infecções
Além disso, esses alimentos são ricos em compostos bioativos como a alicina (no alho) e a quercetina (na cebola), que possuem ação antioxidante e anti-inflamatória.
Como incluir mais alho e cebola na dieta
Use alho cru ou levemente cozido para preservar a alicina.
Adicione cebola em saladas, refogados, sopas e molhos.
Combine ambos com azeite de oliva para potencializar os efeitos antioxidantes.
Varie os tipos: cebola roxa, branca, amarela e até a galesa.
Conclusão: Alho e cebola não são apenas temperos — são ferramentas poderosas para promover saúde, prevenir doenças e combater os efeitos de uma alimentação desequilibrada. Incorporar esses alimentos no dia a dia é um passo simples, natural e cientificamente respaldado para viver mais e melhor.
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