Com o aumento preocupante dos casos de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas adulteradas em diversas regiões do Brasil, o Ministério da Saúde emitiu uma nova Nota Técnica nº 360/2025, trazendo uma orientação inusitada — mas cientificamente fundamentada: o bicarbonato de sódio, um produto simples e presente em praticamente todos os lares brasileiros, foi indicado como tratamento complementar emergencial para conter os danos causados por esse tipo de envenenamento.
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Segundo o documento, elaborado em conjunto com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), a orientação tem como objetivo ganhar tempo até que o paciente receba o tratamento definitivo, geralmente feito com fomepizol, etanol intravenoso e hemodiálise.
O uso do bicarbonato de sódio intravenoso age corrigindo a acidose metabólica grave — uma condição letal que ocorre quando o fígado converte o metanol em ácido fórmico, composto que ataca o sistema nervoso central e os nervos ópticos.
“O bicarbonato não neutraliza o metanol em si, mas impede que o corpo entre em colapso metabólico enquanto o veneno é eliminado”, explica a nota. Essa janela terapêutica pode ser crucial para evitar sequelas permanentes, como cegueira, convulsões e falência múltipla dos órgãos.
O metanol (CH₃OH), usado em combustíveis, solventes e produtos industriais, é um álcool altamente tóxico quando ingerido. No corpo humano, ele é transformado em formaldeído e ácido fórmico, ambos letais.
O bicarbonato de sódio, quando administrado por via intravenosa, atua neutralizando o pH do sangue, que se torna extremamente ácido durante a intoxicação. Isso ajuda a restaurar o equilíbrio químico, reduzindo o impacto sobre órgãos vitais, especialmente o cérebro e os olhos.
Em outras palavras, o bicarbonato não cura a intoxicação, mas compra tempo até que o paciente possa ser submetido à diálise e à eliminação total do metanol.
Um dos maiores perigos do metanol é justamente a dificuldade de identificação. A substância é incolor, inodora e insípida, o que torna impossível distingui-la de uma bebida alcoólica comum.
Em entrevista anterior ao portal MinhaVida, o farmacêutico naturopata Jamar Tejada explicou que “o etanol mascara completamente o odor do metanol”, o que faz com que mesmo consumidores experientes não percebam a adulteração.
“Somente exames laboratoriais conseguem detectar a presença do metanol em níveis perigosos. Por isso, qualquer bebida de procedência duvidosa representa um risco real e imediato à saúde”, alertou o especialista.
De acordo com a AMIB e o Ministério da Saúde, os sintomas de intoxicação por metanol podem demorar de 12 a 24 horas para aparecer, o que dificulta o diagnóstico precoce.
Entre os sinais mais comuns estão:
Em casos graves, o quadro pode evoluir rapidamente para coma e morte.
O Ministério da Saúde reforça que a população não deve tentar automedicação, nem usar bicarbonato por conta própria. O uso seguro é exclusivamente hospitalar e intravenoso, sob acompanhamento médico.
O episódio expõe novamente o cenário precário da fiscalização de bebidas e da saúde pública no Brasil. A necessidade de recorrer a soluções emergenciais com “remédios caseiros” mostra o quanto o país ainda carece de protocolos ágeis e infraestrutura médica eficiente para lidar com emergências tóxicas.
O uso do bicarbonato de sódio pode ser uma medida de emergência inteligente, mas também um sintoma de um sistema que opera no limite.
O que está por trás do alerta do Ministério da Saúde
Segundo o documento, elaborado em conjunto com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), a orientação tem como objetivo ganhar tempo até que o paciente receba o tratamento definitivo, geralmente feito com fomepizol, etanol intravenoso e hemodiálise.
O uso do bicarbonato de sódio intravenoso age corrigindo a acidose metabólica grave — uma condição letal que ocorre quando o fígado converte o metanol em ácido fórmico, composto que ataca o sistema nervoso central e os nervos ópticos.
“O bicarbonato não neutraliza o metanol em si, mas impede que o corpo entre em colapso metabólico enquanto o veneno é eliminado”, explica a nota. Essa janela terapêutica pode ser crucial para evitar sequelas permanentes, como cegueira, convulsões e falência múltipla dos órgãos.
Como o bicarbonato de sódio age no organismo intoxicado
O metanol (CH₃OH), usado em combustíveis, solventes e produtos industriais, é um álcool altamente tóxico quando ingerido. No corpo humano, ele é transformado em formaldeído e ácido fórmico, ambos letais.
O bicarbonato de sódio, quando administrado por via intravenosa, atua neutralizando o pH do sangue, que se torna extremamente ácido durante a intoxicação. Isso ajuda a restaurar o equilíbrio químico, reduzindo o impacto sobre órgãos vitais, especialmente o cérebro e os olhos.
Em outras palavras, o bicarbonato não cura a intoxicação, mas compra tempo até que o paciente possa ser submetido à diálise e à eliminação total do metanol.
Como identificar (ou não) bebidas adulteradas com metanol
Um dos maiores perigos do metanol é justamente a dificuldade de identificação. A substância é incolor, inodora e insípida, o que torna impossível distingui-la de uma bebida alcoólica comum.
Em entrevista anterior ao portal MinhaVida, o farmacêutico naturopata Jamar Tejada explicou que “o etanol mascara completamente o odor do metanol”, o que faz com que mesmo consumidores experientes não percebam a adulteração.
“Somente exames laboratoriais conseguem detectar a presença do metanol em níveis perigosos. Por isso, qualquer bebida de procedência duvidosa representa um risco real e imediato à saúde”, alertou o especialista.
Sintomas surgem horas após o consumo
De acordo com a AMIB e o Ministério da Saúde, os sintomas de intoxicação por metanol podem demorar de 12 a 24 horas para aparecer, o que dificulta o diagnóstico precoce.
Entre os sinais mais comuns estão:
- Fortes dores de cabeça e tontura
- Náuseas, vômitos e dor abdominal
- Alterações de consciência
- Taquicardia e convulsões
- Visão turva ou perda total da visão
Em casos graves, o quadro pode evoluir rapidamente para coma e morte.
O alerta à população e o papel da vigilância sanitária
O Ministério da Saúde reforça que a população não deve tentar automedicação, nem usar bicarbonato por conta própria. O uso seguro é exclusivamente hospitalar e intravenoso, sob acompanhamento médico.
- Entretanto, o alerta serve para reforçar a importância de reconhecer precocemente os sintomas e procurar atendimento emergencial.
- Além disso, especialistas apontam a falha na fiscalização e o aumento da falsificação de bebidas como fatores que agravam a situação.
- A recomendação é comprar apenas produtos com selo fiscal e procedência garantida, e denunciar casos suspeitos à vigilância sanitária local.
Uma reflexão necessária
O episódio expõe novamente o cenário precário da fiscalização de bebidas e da saúde pública no Brasil. A necessidade de recorrer a soluções emergenciais com “remédios caseiros” mostra o quanto o país ainda carece de protocolos ágeis e infraestrutura médica eficiente para lidar com emergências tóxicas.
O uso do bicarbonato de sódio pode ser uma medida de emergência inteligente, mas também um sintoma de um sistema que opera no limite.
💡 Dica útil: Se você ainda não tem bicarbonato de sódio em casa, vale garantir o seu agora — o KiSabor Bicarbonato de Sódio (500g) é uma das opções mais puras e bem avaliadas na Amazon, com nota 4,8 de 5 estrelas e milhares de vendas comprovadas. 👉 Visite a loja JekaDabe na Amazon e confira a oferta