A vitamina K é uma vitamina lipossolúvel que desempenha um papel na coagulação do sangue no corpo. A maioria das pessoas obtém a quantidade de vitamina K de que precisa apenas com a dieta, mas ela é injetada como suplemento em recém-nascidos, pois eles não produzem vitamina K imediatamente, nem obtêm quantidades suficientes do leite materno.
Há poucas pesquisas que sugiram que a suplementação de vitamina K possa desempenhar um papel na prevenção de doenças. O principal uso da suplementação de vitamina K é tratar a deficiência de vitamina K, o que é raro nos Estados Unidos.
A vitamina K é rotineiramente fornecida como uma injeção intramuscular (IM) para recém-nascidos para prevenir a deficiência.2 A Academia Americana de Pediatria recomenda que a vitamina K seja administrada nas primeiras seis horas de vida a todos os recém-nascidos.3
Nenhum suplemento se destina a tratar, curar ou prevenir doenças. No entanto, a vitamina K também tem sido pesquisada por seu papel em:
Vitamina K1 (filoquinona): encontrada em vegetais de folhas verdes, como espinafre e couve.
Vitamina K2 (menaquinona): produzida por bactérias no intestino e também presente em alguns alimentos de origem animal e fermentados.
Ambas desempenham funções importantes, mas a K1 é mais associada à coagulação do sangue, enquanto a K2 tem sido estudada por seu papel na saúde óssea e cardiovascular.
Funções da vitamina K no organismo
Coagulação do sangue: fundamental para a produção de proteínas que estancam sangramentos. É inclusive usada em hospitais para reverter os efeitos de medicamentos anticoagulantes em casos de emergência.
Saúde óssea: participa na ativação de proteínas ligadas à formação óssea, embora os estudos ainda sejam inconclusivos sobre sua eficácia na prevenção da osteoporose.
Saúde cardiovascular: ajuda a ativar a proteína MGP, que reduz a calcificação das artérias.
No entanto, os resultados das pesquisas ainda são mistos sobre sua real influência na prevenção de doenças cardíacas.
Deficiência de vitamina K
A deficiência dessa vitamina é rara em adultos, mas comum em recém-nascidos, já que eles não produzem vitamina K sozinhos, não recebem quantidades suficientes da mãe durante a gestação e o leite materno tem níveis baixos dessa vitamina. Por isso, a recomendação médica é que todos os bebês recebam uma injeção de vitamina K logo após o nascimento.
Em adultos, a deficiência costuma estar ligada a problemas de má absorção de gordura, comuns em doenças como:
Doença celíaca
Doença de Crohn
Fibrose cística
Síndrome do intestino curto
Sintomas de deficiência podem incluir sangramentos fáceis, hematomas frequentes e dificuldade de cicatrização.
Fontes de vitamina K
A maioria das pessoas consegue atender às suas necessidades diárias apenas com a dieta. Os alimentos mais ricos são:
Vegetais de folhas verdes (espinafre, couve, brócolis)
Aspargos
Leguminosas
Soja
Óleo de canola
Ovos
Suplementação e cuidados
A suplementação só deve ser feita com orientação médica. Em excesso, a vitamina K não costuma causar toxicidade, mas pode interferir no efeito de medicamentos anticoagulantes, como a varfarina. Por isso, quem faz uso desse tipo de medicamento deve manter uma ingestão regular e estável da vitamina, sem grandes variações.
A vitamina K é um nutriente essencial que atua principalmente na coagulação sanguínea, mas que também tem impacto na saúde óssea e cardiovascular. Embora a deficiência seja rara em adultos, ela pode ocorrer em recém-nascidos e pessoas com problemas de absorção intestinal. Uma dieta equilibrada geralmente é suficiente para manter bons níveis dessa vitamina, dispensando o uso de suplementos na maioria dos casos.
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