Storys de posts

COP30 no Brasil e Suas Consequências: Entre a Salvação da Amazônia e a Nova Farsa Climática Global

Meio ambiente | A COP30 no Brasil promete "salvar o clima", mas esconde uma agenda perigosa: tributação global, confisco de terras e criminalização da agricultura...
Brasília (DF) 13/10/2025 - O presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, participa da abertura da Pré-COP30. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Em novembro de 2025, o Brasil sediará a COP30 — um dos maiores eventos climáticos do planeta — com a promessa de colocar a Amazônia no centro das soluções para a “crise climática”. Mas enquanto governos e elites globais discutem metas de carbono em salas fechadas, milhões de brasileiros enfrentam uma realidade silenciada: a transformação da narrativa ambiental em um instrumento de controle econômico, tributação global e erosão da soberania nacional. 

Este artigo investiga como o CO₂ — gás essencial à vida vegetal — foi demonizado para justificar políticas que ameaçam a agricultura familiar, criminalizam modos de vida tradicionais e transferem bilhões de dólares para um sistema opaco de financiamento verde. Mais do que um debate científico, estamos diante de uma batalha por quem decide o futuro da terra, do trabalho e da liberdade. 

Em novembro, o Brasil será palco da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). O evento será sediado na capital paraense, simbolicamente posicionada às margens da maior floresta tropical do planeta. A promessa oficial é clara: colocar a Amazônia no centro da agenda climática global e atrair bilhões em financiamento verde.

Mas por trás dos discursos de “salvamento do planeta”, há uma realidade mais sombria — e profundamente humana. Camponeses, ribeirinhos, indígenas e pequenos produtores rurais estão sendo "silenciados" enquanto corporações, ONGs internacionais e burocratas globais desenham um novo modelo de governança que pode transformar a Amazônia não em um território de vida, mas em um ativo financeiro regulado por algoritmos e mercados de carbono.

CO₂: Gás da Vida, Não do Medo

Antes de falar de “crise”, é urgente lembrar uma verdade elementar: o dióxido de carbono (CO₂) não é poluente. É o alimento essencial das plantas. É graças a ele que a fotossíntese acontece — o milagre biológico que transforma luz solar, água e ar em oxigênio e alimento. Sem CO₂, não haveria florestas, lavouras, nem nós.

No entanto, essa realidade científica básica foi apagada da narrativa dominante. Hoje, o CO₂ é tratado como se fosse veneno — um “inimigo” a ser neutralizado por impostos, cotas e mecanismos de compensação. Essa inversão não é inocente. É estratégica.

Como denunciou Patrick Moore, cofundador do Greenpeace, uma organização ambiental não governamental (ONG) fundada em 1971 que atua em escala global para proteger o meio ambiente e a biodiversidade:

“O movimento ‘ambiental’ tornou-se mais um movimento político do que um movimento ambientalista. Eles estão principalmente focados em criar narrativas, histórias, que são projetadas para incutir medo e culpa no público para que o público envie dinheiro a eles.”

E é exatamente esse medo que está sendo usado para justificar o que muitos já chamam de “confisco verde”.

COP30: Um Novo Marco para o Controle Global?

Os planos oficiais da COP30 incluem:

  • A criação de um “mercado global de carbono” operacionalizado sob as regras do Artigo 6 do Acordo de Paris;
  • A expansão do mecanismo de “perda e dano”, que promete compensar países pobres — mas sem critérios claros de distribuição;
  • A pressão por “desmatamento zero” até 2030, com monitoramento via satélite e sanções comerciais para quem não cumprir;
  • E, mais controverso: a inclusão de terras indígenas e áreas de uso coletivo em esquemas de “pagamento por serviços ambientais”, muitas vezes sem consentimento livre, prévio e informado.

Documentos internos do Ministério do Meio Ambiente, obtidos por veículos independentes, revelam que o governo brasileiro já negocia com o Banco Mundial e o Fundo Verde para o Clima (GCF) a implementação de “zonas de conservação financeirizadas” na Amazônia — onde o direito de usar a terra dependerá de metas de carbono definidas em Genebra ou Bruxelas [1].

Isso não é proteção ambiental. É neocolonialismo ecológico.

O Ataque à Agricultura e à Soberania Alimentar

Enquanto isso, sob o pretexto de reduzir o metano — gás naturalmente produzido por ruminantes —, há uma campanha global para criminalizar a pecuária extensiva, especialmente em países do Sul Global. Na Europa, agricultores holandeses foram forçados a vender suas vacas ou fechar suas fazendas. No Brasil, já circulam propostas para impor cotas de emissão a pequenos produtores, sob ameaça de perda de acesso ao crédito rural.

Pior: há discussões reais — em fóruns como o Fórum Econômico Mundial — sobre a tributação da “pegada de carbono individual”, que incluiria até mesmo a respiração humana, já que exalamos CO₂. Soa absurdo? Talvez. Mas é a lógica inevitável de um sistema que transforma a própria existência em uma dívida ambiental.

E quem lucra com isso? Corporações de energia “verde”, bancos de investimento sustentável, consultorias de ESG e ONGs com orçamentos bilionários — muitas delas financiadas pelos mesmos bilionários que viajam em jatos privados e vivem em mansões com pegadas de carbono maiores que as de milhares de famílias brasileiras.

Trump, Soberania e a Resistência ao Confisco Verde

A possível saída dos Estados Unidos da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima (UNFCCC), sinalizada pela administração Trump, é vista por muitos como um ato de soberania, não de negacionismo. Como afirmou o secretário de Estado Marco Rubio:

“Sob o presidente Trump, estamos fazendo uma política externa que é para que serve: a América.”

Essa postura ecoa em países como o Brasil, onde cresce a desconfiança em relação a acordos climáticos que impõem metas sem oferecer tecnologia, financiamento justo ou respeito às realidades locais. Afinal, por que o pequeno produtor do Pará deve pagar pelo luxo poluidor de Davos?

Reflexão Final: Salvar o Planeta ou Salvar o Poder?

A COP30 poderia ser uma oportunidade genuína para:

  • Valorizar os saberes tradicionais dos povos da floresta;
  • Promover agroecologia em vez de monoculturas “verdes”;
  • Garantir soberania energética com base em soluções locais;
  • E exigir que os maiores poluidores históricos — EUA, Europa, China — assumam responsabilidades reais, não simbólicas.

Mas, se seguir a lógica atual, a conferência se tornará mais um marco na financeirização da natureza — onde árvores viram créditos, rios viram ativos e seres humanos viram “emissores” a serem controlados.

Questionar essa agenda não é negar a ciência. É defender a vida real — não a ficção ideológica de elites que querem governar o mundo em nome do clima, mas contra o povo.

A Amazônia não precisa de salvadores estrangeiros. Precisa de justiça, respeito e liberdade. E a COP30 será um teste decisivo:
Será ela um espaço de diálogo ou de imposição? De vida ou de controle?

Notas e Fontes

[1] Informações sobre negociações do governo brasileiro com o Banco Mundial e o GCF foram relatadas em investigações jornalísticas independentes e em documentos obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI), conforme relatado por veículos como Agência Pública e Repórter Brasil em 2024–2025.

Fonte principal da crítica à narrativa climática:
Coletividade Evolutiva. “A Farsa da Mudança Climática: Pretexto para Confisco e Tributação Global”, maio de 2025.

Declaração de Patrick Moore: Entrevistas públicas e artigos do ex-cofundador do Greenpeace, amplamente divulgadas em meios independentes e documentários como “The Great Global Warming Swindle” e “Climate: The Movie”.


Este artigo não nega que o clima esteja mudando. Mas rejeita a instrumentalização da emergência ecológica para justificar esquemas de tributação global, confisco de terras e erosão da soberania nacional. A verdadeira sustentabilidade nasce do chão, não de fóruns fechados em Genebra.

“A luta contra a falsa narrativa climática não é uma negação da ciência, mas uma defesa da verdade, da justiça e da liberdade econômica.”

Este Portal usa cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência e personalizar conteúdo. Ao continuar navegando, você concorda com nossa Política de Privacidade.

Amazon