
Parece que as corporações estão disfarçadas de governos em países de todo o mundo - com fins lucrativos e não com a finalidade de governança. Sabemos que o papel do verdadeiro governo é atuar como curadores das pessoas,para prestação de serviços à comunidade, para representar seus interesses. Mas aqueles que reivindicam os status do governo hoje realmente atuam como nossos cuidadores? O governo reamentel ainda existe? O que o está acontecendo no governo hoje ???? saiba a verdade aqui
Quando cada um de nós nasce, nossos pais assumem o papel de cuidador de nós e confiamos neles. Eles nomeiam pessoas como babás, professores, dentistas etc. para lhe devolver os benefícios como Beneficiário. Seus pais podem fazer as determinações sobre seus cuidados, mas eles o fazem em seu nome até chegar à maturidade.
Como isso se relaciona com o governo?
Da mesma forma que designamos, também nomeamos o governo como administrador. Eles realizam um serviço administrativo e nos devolvem benefícios como Beneficiários. Aproveitamos os benefícios das estradas, escolas, serviços públicos de saúde, etc. ... ou pelo menos é assim que funciona. A maioria das pessoas, eu acredito, ficaria à vontade para nomear o Governo como Administrador - desde que as funções governamentais estejam de acordo com este Fundo Natural e, mais importante, o governo realmente serve as pessoas.
Mas o acredite se quiser não esta funcionando bem assim, estamos sendo vitimas de um assalto as claras e niquem esta ligando, agora quero que veja essa matrias que saiu no jornal Gazeta do Povo, e quero que reflita sobre que rumo nosso pais esta indo.
EM CRISE, GOVERNO DISPENSA MEIO TRILHÃO DE REAIS EM DOIS ANOS. VEJA QUEM GANHA
De um lado, o governo é austero: corta gastos com serviços públicos e eleva impostos na tentativa de reduzir o buraco em suas contas. De outro, é generoso: abre mão de centenas de bilhões de reais todos os anos com uma infinidade de renúncias fiscais para empresas e pessoas físicas – benefícios que não passam por uma avaliação do custo e do benefício que proporcionam.
Em 2017 e 2018, o governo federal vai dispensar a arrecadação de mais de meio trilhão de reais devido a programas de redução ou isenção de impostos. Dinheiro mais que suficiente para cobrir o rombo de suas contas, projetado em R$ 318 bilhões na soma dos déficits primários desses mesmos dois anos.
As renúncias fiscais vão somar R$ 284,8 bilhões neste ano, o equivalente a 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB) e a 21,3% de toda a arrecadação de impostos. Esse é o valor que, segundo estimativa da Receita Federal anexada ao Orçamento da União, o governo arrecadaria se não tivesse diminuído ou zerado uma série de tributos em favor de pessoas físicas e empresas.
A projeção de renúncias fiscais para o ano que vem é quase idêntica à de 2017 em termos absolutos (R$ 284,5 bilhões), mas um pouco menor em comparação ao PIB (3,9%) e à receita de impostos (20,4%). A principal razão para a queda é a reversão de boa parte da desoneração da folha de pagamento. Se o governo conseguir aprovar projeto de lei para reduzir esse benefício, a renúncia vai diminuir de R$ 17 bilhões neste ano para R$ 3,3 bilhões em 2018.
O maior programa de desoneração de impostos é o Simples Nacional, que simplifica e diminui a carga tributária de micro e pequenas empresas. Os rendimentos isentos e não tributáveis do Imposto de Renda de pessoas físicas – que vão de auxílio-alimentação a servidor público federal até a isenção a lucros e dividendos de sócios de empresas – são a quarta maior renúncia de impostos em 2017, mas vão passar à segunda posição em 2018, estima a Receita.
Entre os principais “gastos tributários” – jargão utilizado pela Receita para se referir às desonerações – também aparecem os benefícios a empresas instaladas em áreas de livre comércio como a Zona Franca de Manaus e as isenções a entidades sem fins lucrativos.
Custo e benefício
Pode-se argumentar que as desonerações tributárias que incentivam a formalização de empresas – caso do Simples Nacional, por exemplo – não representam uma perda de arrecadação, e sim um ganho. Afinal, se as empresas em questão continuassem na informalidade, não pagariam imposto algum, em vez de pagar tributos reduzidos dentro do Simples.
A questão é que não existe um acompanhamento sistemático que calcule o custo e o retorno das desonerações para o país, de forma a saber quais delas devem ser mantidas e quais, modificadas ou extintas. Não se sabe, por exemplo, quantas empresas de médio porte, que deveriam pagar mais imposto, foram desmembradas apenas para aproveitar os benefícios do Simples. Nem quantas empresas e setores ineficientes continuam existindo apenas por causa das renúncias fiscais – ou seja, às custas dos demais contribuintes.
Outra questão diz respeito à distribuição dos benefícios. Boa parte deles favorece as classes mais altas da sociedade, que proporcionalmente pagam menos impostos que os estratos mais pobres da população.