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A Legalização do Roubo do INSS: Governistas Querem que os Brasileiros Paguem o Roubo do INSS

O cerne da questão está no fato de que o dinheiro necessário para cobrir os roubos virá dos próprios cofres públicos, ou seja, dos contribuintes

A Legalização do Roubo do INSS: Governistas Querem que os Brasileiros Paguem o Roubo do INSS
A política brasileira, historicamente marcada por escândalos, corrupção e decisões que beiram o surrealismo, parece ter atingido um novo patamar de absurdo. A proposta recente de uma deputada do PSol, partido aliado do governo Lula no Congresso Nacional, ilustra perfeitamente como o Estado pode operar em um ciclo vicioso de desfalque e improbidade administrativa, sempre às custas da população. 

A ideia de utilizar dinheiro público para indenizar aposentados e pensionistas vítimas de roubos cometidas pelo próprio INSS e outros envolvidos é não apenas moralmente questionável, mas também um exemplo gritante de como o sistema político se aproveita da sociedade para legalizar novos roubos.

O Contexto da Proposta


Na noite de quarta-feira (23/4), a deputada Fernanda Melchionna (PSol-RS) protocolou uma indicação ao governo federal solicitando a abertura de um crédito extraordinário de R$ 6,3 bilhões. O objetivo declarado? Cobrir o rombo causado por roubos cometidas contra pensionistas do INSS. Embora a intenção possa soar nobre à primeira vista – afinal, ninguém nega que os cidadãos prejudicados merecem reparação –, a forma como essa solução foi concebida revela uma lógica perversa e profundamente problemática.

O cerne da questão está no fato de que o dinheiro necessário para cobrir os roubos virá dos próprios cofres públicos, ou seja, dos contribuintes brasileiros. Em outras palavras, o governo quer usar o dinheiro da população para pagar o prejuízo causado pelo próprio governo. É como se um ladrão invadisse sua casa, roubasse seus bens e, em seguida, exigisse que você pagasse para recuperar o que já era seu.


O Ciclo Vicioso do Desfalque Público


Essa proposta evidencia um padrão preocupante na gestão pública brasileira: o uso do dinheiro do contribuinte para resolver problemas criados pela má gestão estatal. O INSS, órgão responsável por garantir os direitos previdenciários dos cidadãos, falhou em proteger os recursos destinados aos aposentados e pensionistas. Essas falhas incluem desde fraudes internas até erros administrativos que resultaram em pagamentos indevidos ou bloqueios injustificados de benefícios.

No entanto, em vez de responsabilizar os culpados pelas fraudes e buscar mecanismos mais eficientes para sanear o sistema, o governo opta por simplesmente transferir o ônus para os contribuintes. Isso cria um ciclo vicioso em que os erros do Estado são perpetuados, pois não há incentivo para melhorar a gestão nem punição para os responsáveis. Afinal, quem tem algo a perder quando o dinheiro para tapar os buracos vem diretamente do bolso do cidadão?

O que torna essa situação ainda mais grave é a maneira como o roubo é legalizado. Quando o Estado comete erros ou permite fraudes, ele não apenas admite sua própria incompetência, mas também transforma o ressarcimento desses erros em uma obrigação pública. Nesse caso, o governo não está apenas devolvendo o que foi tirado dos aposentados e pensionistas; ele está impondo um custo adicional à sociedade para corrigir seus próprios desmandos.

Esse tipo de medida é um insulto à inteligência da população. É como se o governo dissesse: "Erramos, mas agora vocês vão pagar por isso." Não há qualquer esforço para identificar e punir os responsáveis pelas fraudes, nem para implementar medidas que impeçam novos desvios no futuro. Ao contrário, a solução encontrada é simplesmente abrir as portas do Tesouro Nacional e transferir o problema para os contribuintes, perpetuando a cultura de impunidade que assola o país.

A proposta de abrir um crédito extraordinário de R$ 6,3 bilhões para cobrir fraudes do INSS é um exemplo claro de como o governo age para legalizar o roubo. Em vez de responsabilizar os culpados e buscar soluções eficientes, o Estado simplesmente transfere o ônus para os contribuintes, perpetuando um ciclo de má gestão e impunidade.

Enquanto isso, os cidadãos continuam sendo explorados, enquanto os verdadeiros responsáveis pelos desvios permanecem impunes. Até quando a população aceitará ser tratada como uma fonte inesgotável de recursos para tapar os buracos deixados pela incompetência e corrupção do Estado? É hora de exigir transparência, responsabilidade e justiça – antes que o ciclo vicioso se torne irreversível.

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