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- Benefícios: Tem ação semelhante ao medicamento metformina, aumentando a sensibilidade à insulina e diminuindo a produção de glicose pelo fígado.
- Dose usual: 500 mg, 2 a 3 vezes ao dia.
- Contraindicações: Não deve ser usada por gestantes, lactantes ou pessoas com anemia hemolítica.
Por que os sintomas pioram à noite?
Segundo especialistas, há vários fatores que explicam por que as pessoas com neuropatia diabética sentem mais dor e desconforto durante a noite:
1. Aumento da sensibilidade à dor
No período noturno, com o corpo em repouso e menos estímulos externos, o cérebro passa a focar mais nos sinais internos, como a dor. Isso faz com que as sensações incômodas sejam mais percebidas.
2. Flutuações na glicemia noturna
Os níveis de açúcar no sangue podem variar durante a noite, principalmente se o paciente não está seguindo corretamente o tratamento ou a dieta recomendada. Essas oscilações prejudicam ainda mais o sistema nervoso já comprometido.
3. Piora da circulação ao deitar
Ao se deitar, a posição do corpo pode interferir na circulação sanguínea, especialmente nos membros inferiores. Menos fluxo sanguíneo significa menos oxigenação dos tecidos e maior sensação de formigamento e dor.
4. Sensibilização central da dor
Com o avanço da neuropatia, o sistema nervoso central pode se tornar mais sensível à dor. É o chamado “alívio da dor”, quando o próprio cérebro amplifica os sinais de desconforto, tornando-os mais intensos e constantes.
Do pé à mão: como a neuropatia se espalha
O problema geralmente começa nos dedos dos pés, com aquela sensação de "formigamento constante" ou "fogo na sola". Com o tempo, e na ausência de diagnóstico precoce, o quadro pode progredir subindo pelas pernas até a altura das panturrilhas. Nas fases mais avançadas, chega também às mãos, dificultando movimentos simples do cotidiano.
O grande problema é que muitas pessoas só percebem algo grave quando já estão com feridas ou infecções nos pés — consequências comuns da falta de sensibilidade causada pelo dano nervoso. Nesses casos, o risco de complicações graves aumenta, especialmente por conta da má circulação associada ao diabetes.
Prevenção e controle: o melhor remédio
O combate à neuropatia diabética começa com o controle rigoroso do diabetes. Manter os níveis de glicose dentro da faixa recomendada é essencial para evitar danos aos nervos. Além disso, alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, uso correto de medicamentos e visitas periódicas ao médico ajudam a prevenir ou retardar o surgimento da neuropatia.
Exames clínicos regulares, como a avaliação sensitiva dos pés e exames de condução nervosa, são fundamentais para detectar alterações precoces. Quando identificada cedo, a neuropatia pode ser tratada com medicamentos específicos para dor neuropática, fisioterapia e até terapias alternativas, como acupuntura.
Cuidado com o silêncio da dor
A neuropatia diabética não é apenas um problema físico, mas também emocional. A dor constante e noturna pode atrapalhar o sono, diminuir a qualidade de vida e até levar à depressão. Por isso, é fundamental que pacientes diabéticos estejam atentos a qualquer mudança na sensibilidade do corpo, principalmente à noite.
“Muitas vezes, a pessoa ignora aquele formigamento ou ardência pensando que é cansaço ou reumatismo. Mas quando essa dor persiste, precisa buscar ajuda médica”, alerta o Dr. João Silva, neurologista especializado em doenças do sistema nervoso periférico.
Em tempos em que o diabetes afeta milhões de brasileiros, entender seus sinais silenciosos pode fazer toda a diferença. E quando a noite se torna um momento de sofrimento, talvez seja hora de ouvir o corpo — antes que ele grite por socorro.