
Um estudo recente realizado na Coreia do Sul, e apoiado pelo governo local, trouxe à tona dados preocupantes sobre os eventos adversos graves (SAEs) após a vacinação contra a COVID-19. O trabalho foi publicado na revista científica PLOS ONE, uma das mais respeitadas do mundo.
O objetivo principal do estudo era entender melhor o risco de morte em pessoas que sofreram reações graves após tomar as vacinas contra a COVID-19 — e como esse risco varia dependendo do tipo de vacina usada e do local onde ela foi aplicada. Lembrando que esses eventos adversos estão acontecendo em todo o mundo e sendo acobertado como uma doença "rara", "nova variante COVID" ou nova que surgiu.
O estudo do governo coreano encontrou uma taxa de letalidade de cerca de 44,7% em 42 dias para eventos adversos graves - mais alta em pacientes com vacinas mistas e pacientes de lares de idosos.
Quem participou do estudo?
Foram analisados dados de 358 pessoas que sofreram algum evento adverso grave (SAE) após receber alguma dose das vacinas contra a COVID. Dessas:
- 160 morreram dentro de 42 dias
- Isso significa que quase 1 a cada 2 pessoas que teve uma reação grave não sobreviveu no período seguinte à vacinação
Qual tipo de vacina apresentou maior risco?
O estudo comparou diferentes estratégias de vacinação.
Veja os resultados:- Tipo de vacina: Mix & Match(vetor viral + mRNA)
- Tipo de vacina: Vetor viral duas doses (homólogo)
- Tipo de vacina: mRNA duas doses (Pfizer/Moderna)
Vetor Viral + mRNA:👉 A combinação de vacinas de tipos diferentes (como AstraZeneca seguida de Pfizer ou Moderna) resultou na maior taxa de mortalidade: quase 6 em cada 10 pessoas que tiveram reações graves morreu em até seis semanas depois.
Apenas a de vetor Viral (AstraZeneca): Além disso, essas pessoas tiveram um risco 71,9% maior de morrer do que aquelas que receberam apenas vacinas de vetor viral nas duas doses.
Já entre quem tomou apenas vacinas de mRNA (Pfizer/Moderna), a taxa de mortalidade foi de 40,9% — ainda alta, mas ligeiramente menor que a do grupo misto.
Onde a vacina foi aplicada também fez diferença
O estudo também avaliou se o local da vacinação influenciava no risco de morte após um evento adverso grave. Os resultados foram surpreendentes:
- Centros de vacinação centralizados → menor risco (usado como referência)
- Clínicas e hospitais → quase triplicou o risco de morte
- Lares de idosos ou casas de repouso → riscos eram mais de 4 vezes maiores
- Centros comunitários de saúde → riscos quase 4 vezes maiores
Esses dados sugerem que locais com menos controle médico ou infraestrutura reduzida podem ter pior resposta a emergências pós-vacinação.
E quantas pessoas têm eventos adversos graves?
Outro dado importante vem de uma análise independente realizada por pesquisadores como Fraiman et al. , que revisaram os ensaios clínicos originais das vacinas da Pfizer e da Moderna. Eles descobriram que cerca de 1 em cada 800 pessoas vacinadas desenvolve algum evento adverso grave.
Combinando isso com o resultado do estudo coreano — que mostra que 45% dessas pessoas podem vir a óbito —, alguns especialistas estão usando esses números para estimar o número total de mortes relacionadas a vacinas nos Estados Unidos.
Segundo essa projeção, o número pode estar entre 470.000 e 600.000 mortes associadas a eventos adversos graves pós-vacinação.
O que isso significa para a população?
É importante lembrar que eventos adversos graves são raros. Mas quando ocorrem, podem ser fatais em quase metade dos casos. Além disso, o tipo de vacina usada e o lugar onde ela é aplicada parecem ter grande impacto nesse risco.
Conclusão: ciência séria, dados que exigem atenção
Este estudo, embora ainda pouco divulgado, é uma contribuição importante para a compreensão dos riscos reais das vacinas contra a COVID-19. Ele não questiona a importância da imunização, mas reforça a necessidade de transparência, monitoramento contínuo e planejamento cuidadoso nas estratégias de vacinação.
Como sempre, decisões médicas devem ser individuais, baseadas em informações claras e atualizadas.