Estudo revela que alimentos ultraprocessados aumentam em até 41% o risco de câncer de pulmão

Consumo de ultraprocessados aumenta o risco de câncer de pulmão. Saiba os efeitos no corpo e como prevenir com alimentação saudável.

Estudo revela que alimentos ultraprocessados aumentam em até 41% o risco de câncer de pulmão
Os números não mentem — as taxas de câncer estão subindo em várias partes do mundo, e um dos vilões mais silenciosos está bem diante de nós: o consumo de alimentos ultraprocessados (UPFs). O estudo abrangente, publicado na revista médica Thorax, analisou dados de quase 102.000 pessoas que estavam livres do câncer de 1998 a 2010.

Um estudo de 12 anos conduzido por pesquisadores chineses revelou dados alarmantes: dietas ricas em UPFs — como lanches industrializados, refrigerantes, carnes processadas e fast food — estão associadas a um aumento de até 41% no risco de câncer de pulmão.
O que a pesquisa mostrou

Participantes que consumiam cerca de seis porções diárias de UPFs apresentaram:

  • 41% mais risco de câncer de pulmão em geral.
  • 37% mais risco para câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC), o tipo mais comum.
  • 44% mais risco para câncer de pulmão de pequenas células (SCLC), uma forma mais agressiva e letal.

Enquanto isso, aqueles que mantiveram uma dieta com menos de meia porção diária desses produtos industrializados tiveram riscos significativamente menores.

Os venenos ocultos nos ultraprocessados


Pesquisadores identificaram substâncias e processos presentes nesses alimentos que podem contribuir diretamente para o desenvolvimento do câncer:

  • Carragenina – aditivo usado como espessante em sorvetes, leites vegetais e frios, associado à inflamação intestinal e possível desregulação do microbioma.
  • Acroleína – composto tóxico formado no cozimento em alta temperatura (fritura, assados), capaz de danificar o DNA.
  • Bifenilos policlorados (PCBs) – químicos industriais proibidos, mas ainda presentes no meio ambiente, que podem contaminar alimentos por embalagens e maquinário, sendo classificados como prováveis cancerígenos.

Não é só sobre fumar


Historicamente, o tabagismo foi apontado como principal causa do câncer de pulmão. No entanto, esse estudo reforça que a dieta também desempenha um papel crucial, especialmente entre não fumantes e mulheres jovens — grupos em que os casos estão crescendo.

O mecanismo do perigo


Segundo especialistas, os UPFs podem:

  • Desregular o microbioma intestinal, essencial para imunidade e metabolismo.
  • Causar inflamação sistêmica crônica.
  • Provocar estresse oxidativo e danos diretos ao DNA.

Esses efeitos criam um ambiente interno propício para o desenvolvimento e progressão de tumores.

O papel da indústria e o desafio ao consumidor


O chamado Complexo Industrial de Alimentos investe bilhões para promover produtos convenientes, saborosos e viciantes, enquanto minimiza os riscos à saúde. Esse poder econômico e político dificulta mudanças regulatórias, deixando o consumidor vulnerável.

  • A realidade é dura: a indústria não vai reduzir voluntariamente o uso de ingredientes nocivos — e cabe a nós buscar informação, cobrar transparência e fazer escolhas mais seguras.
  • Como se proteger
  • Priorize alimentos minimamente processados: frutas, verduras, legumes, grãos integrais e proteínas frescas.
  • Reduza drasticamente refrigerantes, carnes processadas, lanches industrializados e fast food.
  • Leia rótulos e evite produtos com lista extensa de aditivos.

Conclusão: um alerta que não podemos ignorar


A ligação entre ultraprocessados e câncer está cada vez mais sólida. Embora mais pesquisas sejam necessárias para definir todos os mecanismos envolvidos, o padrão é claro: quanto mais ultraprocessados no prato, maior o risco para sua saúde.

Proteger-se exige mais do que “comer saudável” — exige consciência crítica diante das estratégias da Big Food e a coragem de mudar hábitos antes que os números da doença batam à nossa porta.

A saúde natural é cada vez mais valorizada por quem busca bem-estar, energia e longevidade. O uso de suplementos naturais, ervas medicinais e terapias alternativas cresce a cada ano, ajudando na prevenção de doenças e na desintoxicação do organismo. Além disso, hábitos saudáveis como alimentação equilibrada, atividade física regular e controle do estresse são fundamentais para fortalecer o sistema imunológico. 

Postar um comentário

0 Comentários

Este blog usa cookies e outros serviços para melhorar sua experiência, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao usar nosso site, você concorda com nossa Política de Privacidade e Termos de Uso.

Amazon

Amazon