
A
fluoretação da água é uma prática amplamente adotada no Brasil e em muitos países ao redor do mundo como uma medida preventiva para melhorar a saúde bucal da população, especialmente no que diz respeito à redução da cárie dentária. No entanto, pesquisas recentes têm levantado preocupações significativas sobre os potenciais efeitos adversos à saúde,
especialmente durante a gravidez e o desenvolvimento cognitivo infantil.No Brasil, a adição de fluoreto à água potável é regulamentada pelo Ministério da Saúde, seguindo padrões estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e baseados em diretrizes científicas atualizadas.
A dosagem de fluoreto na água varia entre 0,6 a 0,8 mg/L, considerada adequada para supostamente promover benefícios à saúde bucal sem causar fluorose dentária, um efeito colateral do excesso de fluoreto. (
Descubra a verdade oculta por trás da fluoretação da água potável aqui: O Golpe do Flúor: Até guando permitiremos o emburrecimento da nossa civilização?)
No entanto, essa prática tem se revelado cada vez mais prejudicial:
Recentes estudos, como os publicados na JAMA Network Open e em outras revistas científicas, têm investigado a relação entre a exposição prenatal ao flúor e os efeitos neurocomportamentais adversos em crianças.
Um dos
estudos identificou que mesmo aumentos modestos nos níveis de fluoreto na urina materna durante a gestação estavam associados a um aumento significativo no risco de desenvolvimento de problemas neurocomportamentais nos filhos.
Descobriu-se que a exposição ao flúor antes e durante a gravidez causa distúrbios neurocomportamentais preocupantes em crianças. O estudo recente envolvendo 229 mulheres grávidas e seus filhos destacou essa conexão alarmante.
O estudo descobriu que apenas um aumento de 0,68 miligramas por litro (mg/L) nos níveis de flúor na urina de uma mulher grávida estava ligado ao quase dobro do risco de que seus filhos desenvolvessem problemas neurocomportamentais. Esses problemas variaram de clínicos a questões clínicas limítrofes – sugerindo que, mesmo em áreas onde os níveis de flúor são considerados seguros, a exposição pré-natal ainda pode representar riscos significativos.
Alternativas e Medidas para Redução da Exposição ao Flúor
Diante das preocupações levantadas pelos estudos, é crucial considerar medidas alternativas para reduzir a
exposição ao flúor, especialmente para gestantes e famílias preocupadas com os potenciais riscos à saúde. Aqui estão algumas estratégias que podem ser consideradas:
- Purificação da Água: Investir em sistemas de purificação de água em casa pode ajudar a remover o flúor da água da torneira, assim como outros contaminantes como metais pesados e compostos orgânicos.
- Água de Poço e Água de Nascente: Para aqueles que têm acesso, utilizar água de poço pode ser uma alternativa, mas é essencial testá-la para garantir níveis seguros de flúor. Optar por marcas de água de nascente certificadas com baixo teor de flúor também pode ser uma opção viável.
- Considerações Dietéticas: Evitar alimentos conhecidos por seu alto teor de flúor, como certos tipos de frutos do mar e chá preto, pode ajudar a reduzir a exposição geral ao flúor na dieta.
- Produtos de Higiene Pessoal: Utilizar produtos de higiene pessoal, como creme dental e enxaguante bucal sem flúor, pode ser uma escolha consciente para minimizar a exposição diária.
Conclusão
Embora a fluoretação da água seja uma medida eficaz para a saúde bucal, as evidências científicas emergentes destacam a necessidade urgente de uma revisão contínua das práticas de fluoretação e dos limites de exposição ao flúor, especialmente durante períodos críticos como a gravidez.
Proteger a saúde materno-infantil requer um equilíbrio cuidadoso entre os benefícios e os potenciais riscos associados à exposição ao flúor, promovendo políticas públicas baseadas em evidências e apoiando escolhas informadas por parte das famílias.