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O Glifosato: Um Veneno Silencioso na Nossa Alimentação que Corrói a Saúde

Veneno glifosato na sua mesa: como o herbicida mais usado no mundo está envenenando seu intestino, hormônios e DNA

O Glifosato: Um Veneno Silencioso na Nossa Comida que Corrompe a Saúde

Por muitos anos, grandes empresas como a Monsanto (hoje parte da Bayer) afirmaram que o glifosato — o principal ingrediente do herbicida Roundup — era seguro para humanos. Mas uma série de estudos recentes está revelando uma realidade muito diferente: o glifosato pode estar causando danos graves à saúde humana.

O glifosato é um tipo de pesticida usado em larga escala na agricultura em quase todo o mundo. Ele serve para matar ervas daninhas, mas está presente em alimentos como soja, milho e trigo, que são amplamente consumidos no mundo todo.

Atualmente, o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos — ultrapassando até mesmo os Estados Unidos e a Índia em volume total utilizado.  Brasil utiliza mais de 500 mil toneladas por ano de produtos químicos na agricultura, incluindo herbicidas, inseticidas, fungicidas e outros tipos de agrotóxicos que são a maioria proibidos na União Europeia.

Apesar da pressão de movimentos sociais, médicos, ambientalistas e cientistas, o governo brasileiro vem ampliando a liberação de novos agrotóxicos nos últimos anos , sob justificativa de "aumentar a produtividade" e manter a posição de líder nas exportações agrícolas.

Por Que o Glifosato Preocupa?


Um importante estudo publicado em 2024 na revista Frontiers in Toxicology mostrou que o glifosato não afeta só plantas, mas também o corpo humano. Ele se acumula em órgãos como rins, fígado e intestino, prejudicando nossa saúde de formas sérias.

Pontos chave:

  • 93% das mulheres grávidas testadas têm glifosato detectável na urina, com concentrações quatro vezes maiores no plasma seminal do que no sangue, diretamente ligadas à infertilidade.
  • O estresse oxidativo, os danos ao DNA e a disbiose intestinal causados pelo glifosato estão ligados ao câncer, autismo, Parkinson e inflamação crônica.
  • Captura regulatória exposta: A EPA se baseia em estudos financiados pela indústria, enquanto pesquisas independentes confirmam a carcinogenicidade do glifosato (IARC: Grupo 2A).
  • Desregulação endócrina: O glifosato imita o estrogênio, altera os hormônios sexuais e prejudica o neurodesenvolvimento fetal.
  • Engano corporativo: A Monsanto (agora Bayer) ocultou evidências, enquanto os governos renovam as aprovações do glifosato, apesar da crescente condenação científica.

1. Problemas no Intestino


O glifosato atrapalha o funcionamento das bactérias boas do intestino, que são essenciais para a digestão e até mesmo para o sistema imunológico. Isso pode levar a:

  • Intestino permeável (síndrome do "intestino furado") , que causa inflamações e doenças autoimunes;
  • Desbalanço do microbioma intestinal , ligado à depressão, síndrome do intestino irritável e outras doenças;
  • Problemas neurológicos , já que uma má saúde intestinal pode afetar o cérebro, aumentando o risco de autismo e Parkinson.

2. Hormônios Desregulados


Outro problema é que o glifosato age como um desregulador hormonal. Ele imita o estrogênio, interferindo no equilíbrio hormonal e causando:

  • Aumento do risco de câncer de mama ;
  • Queda nos níveis de testosterona, levando à infertilidade masculina ;
  • Problemas na tireoide, como hipotireoidismo , que pode causar cansaço e ganho de peso.

3. Danos ao DNA e Câncer


Estudos apontam que o glifosato pode provocar danos no DNA , o que aumenta o risco de cânceres como linfoma, leucemia e mieloma. Além disso, ele pode tornar certos tipos de câncer mais resistentes aos tratamentos.

A Organização Mundial da Saúde classificou o glifosato como provavelmente cancerígeno em 2015. Mesmo assim, ele ainda é usado livremente em muitos países.

Quem Está Mais Exposto?


Pesquisas mostram que 93% das mulheres grávidas têm glifosato na urina. Isso significa que bebês podem ser expostos ao produto ainda no útero. Outro estudo encontrou níveis quatro vezes maiores de glifosato no sêmen do que no sangue, ligando diretamente esse veneno à infertilidade masculina.

Como as Empresas e Governos Agiram?


Muitos acusam a Monsanto (Bayer) de ocultar informações sobre os perigos do glifosato por décadas. Além disso, há provas de que a empresa escreveu relatórios científicos falsos para desviar a atenção dos riscos reais.

Agências reguladoras, como a EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA), foram criticadas por depender de estudos financiados pela própria indústria. Em alguns casos, documentos oficiais eram copiados diretamente dos textos fornecidos pela Monsanto .

E Agora? O Que Podemos Fazer?


Apesar da gravidade da situação, ainda há tempo para agir:


  • ✅ Coma alimentos orgânicos : Produtos orgânicos não permitem o uso de glifosato.
  • ✅ Filtre sua água : Técnicas como carvão ativado ou osmose reversa ajudam a remover o glifosato da água.
  • ✅ Evite alimentos transgênicos : Grande parte dos alimentos geneticamente modificados é pulverizada com glifosato.
  • ✅ Fortaleça seu corpo : Alimentos ricos em enxofre (como alho e brócolis), glutationa e ácido fúlvico ajudam na desintoxicação natural.

Conclusão


O glifosato é um dos maiores problemas ambientais e de saúde pública da atualidade. Muitos especialistas o chamam de o “DDT moderno” — um produto tóxico vendido como solução. Enquanto governos hesitam em proibir seu uso, cabe a nós, cidadãos, escolhermos alimentos mais seguros e cobrarmos transparência das autoridades.

Se queremos proteger nossa saúde, fertilidade e futuro, precisamos agir agora — antes que seja tarde demais.

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