Enquanto o país ainda digere o escândalo de roubos bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o governo federal dá mais um passo ousado — e polêmico. A Advocacia-Geral da União (AGU) / Governo, entrou com um pedido junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender todas as decisões judiciais que condenaram o INSS à restituição dos valores roubados de aposentados e pensionistas.
A manobra também busca suspender a prescrição dessas ações, ou seja, garantir que ninguém possa ser responsabilizado criminalmente pelo esquema montado. Além disso, o governo solicitou a abertura de um crédito extraordinário para custear o ressarcimento das vítimas — como se fosse uma espécie de "perdão" institucional para quem roubou.
O roubo estruturado
Relatórios da Controladoria-Geral da União (CGU) e investigações da Polícia Federal revelaram um esquema complexo de descontos irregulares em benefícios previdenciários. Milhares de aposentados tiveram valores descontados indevidamente sob a justificativa de supostos convênios com entidades sem fins lucrativos, muitas delas ligadas a aliados do governo.
Um dos casos mais escandalosos envolve um sindicato presidido por um irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com históricos de carreira de corrupção. Isso não é coincidência. É parte de uma engrenagem que transformou o INSS numa máquina de saquear os mais vulneráveis.
OLHEM ESSE ABSURDO!!!
— Mariana Lescano (@polmarilescano) June 12, 2025
O Lula pediu ao STF que SUSPENDA todas as ações das vítimas do INSS, que proíba juízes de sentenciar indenizações a estas vítimas (direito que elas tem por lei) e ainda: que o cara que julgue todos esses pedidos seja o ex-advogado do PT, o "amigo do amigo… pic.twitter.com/xDBoh5kgi9
O golpe final: legalizar o crime
O Partido Progressistas (PP) entrou recentemente com uma ação no STF exigindo que o INSS devolva integralmente os valores roubados, com indicação clara dos valores e da fonte de pagamento. Mas o governo, ao invés de assumir suas responsabilidades, optou por outra via: tentar paralisar tudo judicialmente.
Ao pedir a suspensão dos processos, o objetivo é claro: evitar um efeito dominó que obrigue o Estado a devolver centenas de milhões de reais aos cidadãos lesados. E pior: o movimento parece ser uma tentativa de proteger entidades parceiras do governo e seus aliados políticos, além de impedir a responsabilização civil e criminal dos verdadeiros culpados.
Aposentados são vítimas duas vezes
Os aposentados já foram vítimas do roubo direto de seus proventos. Agora, estão sendo vítimas novamente: primeiro pela lentidão na devolução dos valores, depois pela tentativa de sufocar o processo judicial e anular qualquer chance de reparação justa.
“É um absurdo. Em vez de punir os responsáveis, o governo tenta parar os processos que buscam justiça para os aposentados enganados. É uma afronta ao povo brasileiro”, afirmou o deputado Filipe Barros (PL-PR), ecoando o sentimento de indignação da população.
CPI e pressão popular crescem
A reação da sociedade tem sido intensa. Centenas de milhares de aposentados já entraram com ações individuais e coletivas na Justiça, exigindo explicações e reparação. Parlamentares de diferentes partidos cobram a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso em profundidade.
Mas enquanto isso avança, o governo insiste em blindar os verdadeiros beneficiários do esquema, usando o poder do Estado para frear a justiça e criar obstáculos burocráticos.
Alerta vermelho: o Estado está roubando?
Quando o próprio governo entra com ações na Justiça para impedir que os cidadãos recuperem o dinheiro roubado, algo muito grave acontece. Não estamos diante apenas de corrupção comum, mas de um modelo que se institucionaliza como mecanismo de pilhagem sistemática dos mais frágeis.
Se o STF acatar o pedido da AGU, estará legitimando o roubo estatal. Estará dizendo que o Estado pode, sim, tomar dinheiro de quem trabalhou a vida inteira e depois negar o direito à reparação. E isso não é apenas inadmissível — é criminoso.
É hora de resistir
Este não é apenas um caso de má gestão ou erro administrativo. É um ataque direto aos direitos dos idosos, dos trabalhadores e de todos aqueles que depositam confiança no sistema público.
O Brasil precisa de transparência, punição exemplar aos culpados e, acima de tudo, de um compromisso real com a justiça social. Não podemos permitir que o governo transforme o INSS num balcão de favores e pilhagem institucionalizada.
A voz dos aposentados precisa ser ouvida. As ações judiciais precisam seguir seu curso. E os verdadeiros responsáveis pelo roubo precisam responder perante a lei.
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