Estudo Revela: Consumir Ovos Reduzem Risco de Doença de Alzheimer em Até 40%

Um novo estudo revela que comer ovos semanalmente reduz o risco de Alzheimer em 40%, já que a colina nas gemas protege a saúde do cérebro.
Estudo Revela: Consumir Ovos Reduzem Risco de Doença de Alzheimer em Até 40%
Um novo estudo publicado no The Journal of Nutrition traz uma descoberta animadora: o consumo regular de ovos, pelo menos uma vez por semana, pode reduzir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer em cerca de 40%, já que a colina nas gemas protege a saúde do cérebro. A
s autópsias de participantes falecidos revelaram menos placas cerebrais relacionadas ao Alzheimer e emaranhados em comedores frequentes de ovos.

A colina é um nutriente diretamente relacionado com a função cerebral, já que é precursor da acetilcolina, ajudando a melhorar a memória e facilitando a aprendizagem. Além disso, também ajuda na desintoxicação do organismo e melhora o funcionamento do fígado.

A colina é produzida em pequenas quantidades pelo organismo, no entanto, é importante obter esse nutriente através da alimentação, sendo principalmente encontrado na gema de ovo.

A Ciência por Trás dos Ovos


O estudo acompanhou 1.024 idosos sem demência por quase sete anos, monitorando suas dietas e funções cognitivas. Os resultados mostraram que aqueles que consumiam ovos semanalmente apresentavam metade do risco de Alzheimer em comparação aos que raramente os incluíam na alimentação. 

Autópsias de participantes falecidos confirmaram a presença de menos placas amiloides e emaranhados de tau — características típicas da doença — no cérebro dos consumidores frequentes de ovos.

O segredo está na colina, um nutriente abundante na gema do ovo. Essencial para a produção de acetilcolina, um neurotransmissor ligado à memória e ao aprendizado, a colina protege as células cerebrais contra danos. 

A pesquisa revelou que ela é responsável por cerca de 40% do efeito protetor dos ovos. Um único ovo grande fornece 147 mg de colina, superando muitos suplementos, além de conter ômega-3 e luteína, que também beneficiam o cérebro.

Combate ao Dogma Alimentar


Por décadas, os ovos foram injustamente demonizados por campanhas contra gorduras, enquanto alimentos processados, como cereais açucarados e óleos vegetais, foram promovidos como saudáveis. No entanto, o aumento de casos de Alzheimer — que afeta 7,2 milhões de americanos hoje, com projeções de 13 milhões até 2050 — destaca o fracasso dessas recomendações. 

O estudo mostra que consumir apenas um ovo por semana já oferece benefícios significativos, com uma redução de risco de 47% para quem consome dois ou mais.

Diferentemente dos medicamentos para Alzheimer, que frequentemente causam efeitos colaterais e não tratam as causas da doença, os ovos são uma solução natural, acessível e sem riscos.  A pesquisa reforça a ideia de que alimentos integrais, como os ovos, superam intervenções farmacêuticas caras e ineficientes.

Um Chamado à Mudança


Com a prevalência de Alzheimer sobrecarregando famílias e sistemas de saúde, o estudo sugere uma solução simples: voltar a dietas baseadas em alimentos naturais. Em um cenário onde interesses corporativos promovem produtos processados e questionáveis, a ciência aponta para a sabedoria de gerações passadas: alimentos reais, como os ovos, são aliados poderosos na proteção do cérebro.

A descoberta destaca o potencial de mudanças modestas na dieta para prevenir uma das doenças mais devastadoras da atualidade. Incorporar ovos na alimentação semanal é uma estratégia acessível e eficaz para proteger a saúde cognitiva, desafiando narrativas ultrapassadas e reforçando o valor da nutrição natural. É hora de repensar o que colocamos no prato e priorizar a saúde cerebral.
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