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Microplásticos Invisíveis: Como Fragmentos de Plástico Estão Contaminando Sua Comida, Água e Seus Órgãos Vitais

Ciência e tecnologia | Microplásticos em alimentos, água engarrafada e utensílios domésticos podem se acumular em órgãos vitais. Descubra riscos, estudos recentes e soluções
Micro e nanoplásticos podem estar em carnes, vegetais, sal e até na água engarrafada. Descubra os riscos à saúde, fontes de contaminação e soluções práticas para reduzir sua exposição.

Você sabia que microplásticos — partículas plásticas menores que 5 mm — estão presentes em alimentos como carnes, vegetais e até na água engarrafada? Estudos recentes revelam que essas partículas podem atravessar barreiras biológicas e se acumular em órgãos vitais, representando riscos à saúde humana.

No calor da panela, esses fragmentos derretem e se misturam à comida, endurecendo novamente ao esfriar, tornando impossível a remoção completa. O problema é mais grave do que parece: pesquisas já detectaram microplásticos em órgãos humanos como cérebro, placenta e artérias.

“Plásticos baseados em materiais fósseis, nas suas formas micro e nanoparticuladas, foram encontrados em virtualmente todos os órgãos do corpo que foram estudados”, afirma Paul Anastas, professor e pesquisador à BBC.


Estudos demonstraram que a ingestão de microplásticos pode causar danos à parede intestinal, levando à inflamação, estresse oxidativo e alterações na microbiota intestinal, que podem levar a doenças autoimunes, câncer e doenças neurodegenerativas. A inalação de microplásticos pode causar irritação e danos ao sistema respiratório e pode levar a doenças respiratórias, como doença pulmonar obstrutiva crônica e asma.

Estudos confirmam que Micro e nanoplásticos podem levar a "estresse oxidativo, inflamação, disfunção imunológica, metabolismo bioquímico e energético alterado, proliferação celular prejudicada, vias metabólicas microbianas interrompidas, desenvolvimento anormal de órgãos e carcinogenicidade".

A Presença de Microplásticos na Cadeia Alimentar


Pesquisas indicam que microplásticos estão presentes em diversos alimentos consumidos diariamente. Eles podem ser ingeridos diretamente ou através da cadeia alimentar, afetando desde organismos marinhos até seres humanos.

Hortaliças, frutas, ovos, carnes e até o sal podem conter microplásticos. Isso ocorre tanto pelo cultivo em áreas já contaminadas quanto pelo contato com materiais plásticos durante a produção industrial de alimentos.

A contaminação pode ocorrer de diversas formas:

  • Cultivo em áreas contaminadas: solos, água e fertilizantes já expostos a microplásticos.
  • Produção industrial: fábricas utilizam plásticos em embalagens e maquinário, liberando fragmentos.
  • Utensílios domésticos: panelas antiaderentes, tábuas de corte de polietileno e colheres plásticas liberam microfragmentos durante o uso.

Segundo a pesquisadora Sheela Sathyanarayana, da Universidade de Washington
, “as fábricas usam uma enorme quantidade de plástico para aumentar a eficiência e o rendimento dos produtos”.

Água Engarrafada: Uma Fonte Silenciosa de Microplásticos


Estudos recentes apontam que a água engarrafada pode conter níveis significativos de microplásticos. Uma pesquisa publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences revelou que algumas marcas de água engarrafada apresentam até 240.000 partículas de plástico por litro, quantidade muito superior às estimativas anteriores.

Tábuas de corte de polietileno, colheres plásticas e panelas antiaderentes também representam risco. Testes apontam que apenas cortar vegetais ou carne em tábuas de plástico pode liberar centenas de fragmentos por uso.

Embora os efeitos a longo prazo da ingestão de microplásticos ainda estejam sendo estudados, há preocupações sobre possíveis impactos à saúde humana. Estudos sugerem que a exposição contínua a essas partículas pode causar inflamação, estresse oxidativo e até afetar o sistema nervoso central.

Soluções Práticas para Reduzir a Exposição


Enquanto os cientistas continuam a explorar essas incertezas, os consumidores podem minimizar proativamente sua exposição. Escolhas simples e baseadas em evidências, como optar por saquinhos de chá sem plástico, filtrar a água potável e selecionar tecidos naturais, reduzem significativamente a ingestão de MP.

Ao entender as fontes e os métodos práticos de mitigação, os indivíduos podem proteger a saúde pessoal e o bem-estar ambiental, impulsionando mudanças mais amplas da indústria em direção a práticas sustentáveis e soluções inovadoras e ecológicas.

O uso de filtros de carvão pode reter até 90% das partículas, fazendo da água tratada da torneira uma opção mais segura. Ainda assim, até saquinhos de chá feitos de plástico liberam bilhões de microfragmentos quando colocados em água quente. Para minimizar a ingestão de microplásticos, considere as seguintes práticas:

  • Filtrar a água: Utilize filtros de água de alta qualidade para reduzir a presença de microplásticos na água potável.
  • Evitar alimentos embalados em plásticos: Prefira alimentos frescos e minimize o consumo de produtos embalados em plásticos.
  • Substituir utensílios plásticos: Opte por utensílios de vidro, inox ou silicone, que liberam menos partículas plásticas.

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