Descoberta Canadense Abre Nova Fronteira para o Tratamento de Diabetes e Doença Hepática

esquisadores canadenses revelam que o D-lactato, um subproduto das bactérias intestinais, influencia negativamente o controle do açúcar no sangue.

Descoberta Canadense Abre Nova Fronteira para o Tratamento de Diabetes e Doença Hepática

Um estudo inovador realizado por pesquisadores canadenses revelou uma molécula até então pouco explorada, produzida pelas bactérias intestinais, que pode revolucionar o controle do açúcar no sangue e o tratamento da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). 

Publicada na renomada revista Cell Metabolism, essa pesquisa traz esperança para milhões que convivem com doenças metabólicas crônicas, como o diabetes tipo 2 e os distúrbios hepáticos relacionados à obesidade.

O Papel Surpreendente do D-Lactato Produzido pelo Microbioma Intestinal


O foco da investigação está no D-lactato, um tipo especial de lactato gerado pelas bactérias que vivem no intestino humano. Diferente do mais conhecido L-lactato, produzido pelos músculos e que participa do ciclo de Cori — um processo natural de regulação energética entre músculos e fígado — o D-lactato atua de maneira prejudicial, especialmente em pessoas obesas.

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Os cientistas identificaram que níveis elevados de D-lactato no sangue estão associados a aumentos na glicemia e ao acúmulo de gordura no fígado, fatores que contribuem para a resistência à insulina e inflamação hepática. Em modelos com camundongos obesos, esses efeitos negativos do D-lactato foram claros e preocupantes.

Uma "Armadilha Intestinal" para Bloquear o D-Lactato


Para neutralizar esse combustível oculto que agrava o diabetes e a DHGNA, a equipe desenvolveu uma solução criativa: uma armadilha de substrato intestinal. Trata-se de um polímero biodegradável capaz de se ligar ao D-lactato no intestino, impedindo sua passagem para a corrente sanguínea.

Os resultados nos camundongos foram surpreendentes: mesmo sem mudanças na dieta ou no peso corporal, os animais que receberam a armadilha apresentaram melhora significativa no controle glicêmico, redução da inflamação e da fibrose no fígado, além de uma sensibilidade à insulina muito maior. Essa descoberta destaca um caminho inovador, que atua diretamente no metabolismo microbiano, ao invés de focar nas tradicionais vias hormonais ou hepáticas.

Um Novo Paradigma para o Tratamento de Doenças Metabólicas


Jonathan Schertzer, professor da Universidade McMaster e autor principal do estudo, destaca que esta pesquisa representa um "novo ramo" do ciclo de Cori, ao incluir a participação do microbioma intestinal na complexa troca metabólica entre lactato e glicose.

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"Ao invés de atuar nos hormônios ou diretamente no fígado, estamos interceptando uma fonte de combustível microbiano antes que cause danos", afirma Schertzer, que também integra centros de pesquisa de renome em metabolismo e saúde digestiva no Canadá.

Esse avanço evidencia o papel crucial do microbioma intestinal nas doenças metabólicas e abre caminho para terapias mais seguras e focadas, baseadas no equilíbrio microbiano, potencialmente menos invasivas e com menos efeitos colaterais que os tratamentos atuais.

O Futuro da Saúde Metabólica Pode Estar no Intestino


Caso futuros estudos em humanos confirmem esses achados, tratamentos baseados na modulação do microbioma e bloqueio de subprodutos bacterianos poderão se tornar uma estratégia vital para o manejo e prevenção do diabetes tipo 2 e da DHGNA.

Essa nova abordagem terapêutica representa uma mudança radical na forma de entender e tratar doenças metabólicas, trazendo esperança de uma revolução no cuidado da saúde, mais alinhada com a biologia natural e o funcionamento do corpo humano.

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