Ivermectina tem efeito contra coronavírus e sua variante Ômicron, revela estudo japonês

A revelação do conglomerado japonês coloca mais uma peça no quebra-cabeça da luta por opções terapêuticas acessíveis e eficazes contra a COVID-19.

Ivermectina tem efeito contra variante Ômicron, revela estudo japonês

Pesquisadores do Japão revelaram que a ivermectina demonstrou eficácia antiviral contra diversas variantes do SARS-CoV-2, incluindo a Ômicron, em estudos laboratoriais. O medicamento, amplamente utilizado no tratamento de infecções parasitárias, pode ter um papel importante e ainda negligenciado no combate à COVID-19.

Uma das maiores descobertas recentes sobre a ivermectina vem do Japão. A Kowa Co. Ltd., conglomerado japonês com atuação nas áreas de saúde, eletrônicos e farmacêutica, revelou por meio de um comunicado oficial que a ivermectina apresentou efeito antiviral in vitro contra a variante Ômicron do coronavírus, além de outras cepas como Alpha e Delta.

O estudo foi conduzido em parceria com a renomada Universidade Kitasato, em Tóquio, e faz parte de um esforço científico que ainda inclui ensaios clínicos de fase 3 — etapa crucial para validar a eficácia do medicamento em pacientes infectados. (Relacionado: E se uma droga pudesse tornar seu sangue mortal para os mosquitos?)

Segundo a empresa, a ivermectina demonstrou capacidade de impedir a entrada do vírus nas células humanas e inibir sua replicação, um mecanismo que, se confirmado em humanos, pode colocá-la como uma importante aliada terapêutica. (Relacionado: Mais eficaz que vacinas: ivermectina causou redução de 74% no excesso de mortes no Peru, revela novo estudo)

"Espera-se que a ivermectina seja aplicada como um medicamento terapêutico oral contra todas as novas variantes do coronavírus", afirma o comunicado da Kowa.

Reconhecimento internacional, resistência ocidental


A ivermectina, vale lembrar, vem sendo usada há mais de 30 anos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para combater infecções parasitárias, especialmente em países africanos, com sucesso notável e segurança comprovada.

Porém, apesar de seu histórico clínico, o uso da ivermectina no tratamento da COVID-19 tem sido fortemente desencorajado por autoridades sanitárias nos Estados Unidos e outros países ocidentais. A reguladora equivalente a ANVISA do Brasil, FDA, (agência sanitária norte-americana) se recusou a liberar o uso da substância para esse fim e não respondeu a pedidos legais para divulgar dados sobre possíveis efeitos adversos relacionados ao seu uso em pacientes com COVID.

Entretanto, ao menos 22 países ao redor do mundo aprovaram o uso da ivermectina no combate à pandemia, incluindo Índia, Brasil e vários países africanos. (Relacionado: A Verdade Oculta sobre a Ivermectina: Tem Sido Mais Eficaz e Segura que a Vacina COVID?
)

Uma guerra política e médica?


O caso ganhou contornos políticos quando hospitais nos EUA passaram a rejeitar o uso da ivermectina, mesmo a pedido das famílias de pacientes, obrigando parentes a contrabandear o medicamento como último recurso. Em muitos desses relatos, a recuperação do paciente após o uso da droga foi surpreendente — o que aumentou ainda mais a pressão pública por transparência e liberdade terapêutica.

Nos EUA, o estado de New Hampshire propôs um projeto de lei para tornar a ivermectina um tratamento autorizado e até vendido sem receita, o que abriria precedentes inéditos no país. A deputada estadual Leah Cushman, autora do projeto, foi direta:

"Não tenho absolutamente nenhuma dúvida de que vidas serão salvas se a ivermectina de grau humano estiver disponível para pacientes com COVID", disse a deputada estadual Leah Cushman, republicana e também enfermeira registrada, ao Epoch Times sobre sua proposta de lei HB1022.

A controvérsia dentro da comunidade médica


Enquanto críticos alertam sobre supostos riscos — sem apresentar dados conclusivos —, veteranos da medicina defendem a segurança do fármaco. O Dr. Paul Marik, especialista com décadas de experiência, classificou a ivermectina como:

"Uma das drogas mais seguras da face deste planeta."

Marik, cofundador da Front Line COVID-19 Critical Care Alliance, lembra que o medicamento é aprovado para uso contra vírus em 79 países. Ainda assim, seu uso segue sendo combatido nos Estados Unidos — um paradoxo que ele critica com ironia:

"De alguma forma, japoneses, indianos, brasileiros podem tolerar isso com segurança, mas é tóxico para os americanos? Você deve estar brincando."

O médico, aliás, foi forçado a renunciar à sua posição na Eastern Virginia Medical School após disputas judiciais sobre o uso de tratamentos alternativos para COVID-19, incluindo a própria ivermectina.

Considerações Finais


A revelação do conglomerado japonês coloca mais uma peça no quebra-cabeça da luta por opções terapêuticas acessíveis e eficazes contra a COVID-19. Em vez de seguir a cartilha de grandes laboratórios e suas vacinas ou antivirais caríssimos, talvez seja hora de olhar com mais seriedade para tratamentos já existentes, baratos e de baixo risco.

Enquanto isso, a censura, o boicote e o lobby farmacêutico continuam sendo barreiras reais ao direito de escolha e à transparência científica.

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